sexta-feira, 10 de maio de 2013

Fluidos, Procura e perguntas.




Ó corpo passageiro que fenece.Acorde invólucro da alma, do espírito e da Essência Divinal.Cumpra seu papel, emane o etéreo que te exorta e engrandece.Desprenda de ti o fluido que felicita e dá prazer.Bela roseira você é o motivo. O princípio!A rosa é a resposta.A formosura não está no espinho que a protege.Sim na delicadeza da flor e na fluência que produz, no seu perfume que exala.Não está na ciência nem no homem que a pratica. Sim na dúvida que nos divide e no sentimento da cura que nos proporciona com seus diversos resultados.A beleza não está no brinquedo de montar.Sim na alegria da criança conseguir, no sentimento que produz o lúdico na pureza do infantil.Não está na oração.Sim no êxtase que emociona e faz vibrar.Névoa mágica sutil e abstrata.Energia e magnetismo, interação do invisível universal.Poder fluídico encantador.Que tem na sutileza dos passes nos centros kardecistas.No sentido pleno da Consagração dos católicos.Na adoração dos Hindus.Na meditação dos Budistas.Nas Sutras.Na Tefilá dos Judeus.Na Tripitaka.Na Bíblia.No Tao te Ching.No Alcorão e na torah.No Upanixades e no Vedas.No carisma e no sacerdócio.Na inocência e no iluminado.No honesto, no sério, no ateu e no bom.Força universal que gira, gera, incandesce e forma a luz.Que está no corpo e na vida.Que são resultados de amor-compassivo, da aceitação da diversidade do próximo de si.Consciência Criativa do amor das potestades que são atração e lume.Força que mexe com minha emoção, me faz chorar, sorrir e doar.Tudo está próximo real e parecido.D_us criou este acalento o vigor e o entusiasmo.E eu?Será que sou parte integrativa deste universo?Ou envoltório que se souber lidar com ele produzirá enlevos atuantes, que tem na sensação de quem abraça, de quem beija, de quem quer apertar e morder de levinho.Amenidade que entrega, libera complementa e reparte.Estas energias boas ou Egrégoras.Estão nos conjuntos de pensamentos amorosos.Estão na visão do poeta.No isolamento da clausura.Na lucidez do filósofo.Na comunhão que completa.Na meditação que te leva ao silêncio.Na fé correta que conforta.No trabalho que lapida.Nos Templos nas Igrejas e nos Ashrans.Nas Mesquitas e Sinagogas.Nos Terreiros, Centros e Pagodes.Nos pólos, nas matas, no mar ou na montanha.Ou será que vem de longe?Este maná está dentro de mim?Esta força invisível nos ronda, nos toca e nos protege.Quem me ampara, impele-me e me deixa esperançado?Estou perto?Sempre junto?Apoiado, dirigido e amado?Está tudo pronto e só devo cumprir o que está designado?Todo caminho leva ao mesmo ponto?Ou giramos em volta para chegarmos até ele?No caminho cresço?Resigno?Reajo e mudo?E amanhã?É o resultado do hoje bem feito?Ou o fruto pequeno da árvore que não reguei?Ou posso me surpreender com a estéril inércia que empatei no meu exercer.Mas a falta de fé convicta, nesta minha pequenez material, me faz duvidar.Por isto desesperado vivo a indagar.Se a verdade está na alma, no papel ou no fazer.São só perguntas. Por não compreendê-las.Debato não entendo e me confundo.As respostas estão em mim?Ou nas profundas do conhecimento e do saber?É grande ou será pequena?Onde está?A incerteza me faz procurar e tenho certeza que vou encontrar.Encontrar não se sabe o que.É-me difícil saber, onde e quando.É-me custoso ver e sentir a cor o cheiro e o gosto.Só sei que existe porque pressinto, imagino e penso que foi criado.Será fogo?A água, a terra ou o ar?Será metal, madeira ou carne?Será pedra?É alcalino?Acido frio ou quente?Será o cantar, tocar, ou bailar?Será tudo?Ou nada?Ou não será?O que procuro?Será que sou eu?Se me encontrar?Será que me acho?Reconheço-me?Será que me quero?Aceito-me e me situo?Será que vou sentir fome ou náuseas?Quem sou eu?De onde venho?Pra onde vou?Por quê?Pra quem?Paradigmas?Como posso saber?Basta acreditar?Devo questionar?Ou deixar como está.O que devo fazer?Construir com o que já tenho?Concordar e me condicionar?Abandonar e me tornar cético?Ou simplesmente.Compreender minhas limitações.Texto da autoria de A. C. B. Antonio Carlos Braga.


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